Uma pesquisa contratada junto a
Maxiquim e divulgada dia 20 de fevereiro, em São Paulo, com exclusividade para
os associados da ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens
Plásticas Flexíveis), revelou que a indústria brasileira de embalagens
plásticas flexíveis registrou um crescimento de 3,5% em 2013 quando comparado
com o ano anterior, atingindo um volume de 1,88 milhão de toneladas produzidas.
Já o faturamento cresceu 14,4% em 2013, saltando de R$ 12 bilhões em 2012 para
R$ 13,7 bilhões. Historicamente, o setor registra taxas médias de crescimento
de 3,6% e 6,8%, respectivamente, em volume e faturamento, desde 2006.
Como esclarece o presidente da
entidade, empresário Sérgio Carneiro, diretor da SR Embalagens, tal alta no
faturamento, acima da média histórica, foi fruto, basicamente, do aumento dos
preços de vendas do setor, em decorrência direta dos grandes aumentos dos
custos com matérias-primas no período. Exportação Ainda conforme a pesquisa da
Maxiquim, as exportações de embalagens plásticas flexíveis, também cresceram em
2013, atingindo 60 mil toneladas, número muito próximo aos resultados de 2010 e
2011 e que marca um crescimento de 13,6 %.
Em 2012 foi registrada queda no
volume das exportações: 53 mil toneladas. Em 2013 as importações do setor
caíram 8,3%, saindo de 136 mil toneladas em 2012, para 124 mil toneladas.
“Estes movimentos são justificados pela alta do câmbio”, pontua Carneiro.
"Mesmo assim, a balança comercial do setor manteve-se deficitária em 64
mil toneladas, o equivalente a US$ 418 milhões, decorrentes de US$ 624 milhões
importados contra US$ 207 milhões exportados”.
Com tais indicadores, o consumo
aparente de embalagens plásticas flexíveis foi de 1,940 milhão de toneladas no
último ano, com alta de apenas 2,3% em relação ao ano anterior. O principal
mercado para as embalagens plásticas flexíveis continua sendo o alimentício,
respondendo por cerca de 30% da demanda. Apesar das expectativas expressivas de
crescimento em 2014, com destaque para bebidas, os analistas não acreditam que
as altas serão suficientes para alterar o resultado. O setor deverá fechar 2014
com um crescimento moderado, semelhante ao registrado em 2013.
Fonte: Blog do Plástico Sul
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