O segmento de embalagens
plásticas flexíveis deve registrar crescimento de 2% em volume em 2014, ante
1,8 milhão de toneladas no ano passado, calcula a consultoria Maxiquim, em
estudo para a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis
(Abief). O resultado deverá ser pouco superior ao avanço do Produto Interno
Bruto (PIB), de 1,4% a 1,5%. "O comportamento deste segmento é muito
atrelado ao desempenho dos setores de alimentos e bebidas. Há, portanto, uma
perspectiva relativamente boa, pois os bens de consumo não duráveis estão entre
os que mais crescem no ano, com impacto positivo da Copa do Mundo", avalia
a sócia executiva da Maxiquim, Solange Stumpf.
Faturamento de R$ 13,7 bilhões
Segundo a executiva, no entanto,
não há o otimismo exagerado que marcou o ano anterior. "As indústrias
estão produzindo realmente para atender a demanda, sem formação de muito
estoque, com bastante cautela", diz. Assim, a consultora acredita na
manutenção do padrão de avanço do setor, acima do PIB, mas sem grande
descolamento. Em 2013, o segmento de embalagens plásticas flexíveis, que inclui
sacos, sacolas, filmes, rótulos e etiquetas, registrou faturamento de R$ 13,7
bilhões, num crescimento de 14,4% em relação a 2012, de acordo com a Maxiquim.
Em volume, o avanço foi de 3,5%, para 1,8 milhão de tonelada, também pouco
acima da alta de 2,5% do PIB no ano. A demanda interna, soma da produção e
importação, descontada a exportação, cresceu 2,3%, a 1,9 milhão de tonelada.
Alimentos
Neste início de 2014, as principais
indústrias consumidoras de embalagens plásticas flexíveis registram
crescimento, apesar da queda de produção da indústria em geral. Enquanto a
indústria acumulou recuo de 1,2% de janeiro a abril em relação a igual período
de 2013, a fabricação de produtos alimentícios avançou 0,3% no período, e a
produção de bebidas 1,9%, segundo o IBGE. "As pessoas estão deixando de
comprar bens duráveis, que dependem de crédito, para compra não duráveis",
destaca Solange. Desta maneira, é esperado para o ano um desempenho mais
favorável para indústrias de transformados plásticos voltados para estas
categorias, com resultados piores para fabricantes dedicados à produção de
parte e peças para os setores automotivo e de eletrodomésticos de linha branca.
Fonte: DCI Online
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